segunda-feira, outubro 14, 2013
Fim das Subvenções Vitalícias. Será?
Acordamos ao ritmo das notícias, deslocamo-nos ao som monocórdico que anuncia mais cortes e fico a saber que me irão ao bolso tirar mais 12% por andar por aí a tentar ensinar jovens a serem o futuro deste país. Hoje ficámos também a saber que algumas pessoas estão indignadas porque alguém anda a propor o fim das subvenções vitalícias a políticos e relatou-se, inclusivamente, um caso de uma professora que o foi durante 19 anos e que, no resto do tempo da sua vida ativa, foi política atá atingir um patamar que lhe permitiu auferir de uma reforma por parte do Estado.
Fiquei surpreendido por essa senhora receber mais de 2.000,00 euros de subvenção pelos 3 ou 4 mandatos que a senhora terá desempenhado como deputada à Assembleia da República. Fiquei ainda a saber que se acabarem com as subvenções vitalícias, a senhora irá auferir um ordenado equivalente ao salário mínimo nacional.
Por seu lado, Ângelo Correia, que recebe mais de 2.000,00 euros mensais e Zita Seabra, que alinha pelo mesmo diapasão, são contra o fim das subvenções mas acham bem o corte de 15% e 10% respetivamente.
Pessoalmente, por muito que doa a alguns reformados da política do tempo em que isto era permitido, sou totalmente a favor do fim das subvenções, pois, que eu saiba em nenhum dado oficial um político diz que a sua profissão é "Político". Não me repugna nada que um político fique a ganhar um ordenado mínimo, pois quem no seu dia a dia dá tudo de si para o poder ter não é menos digno que alguém que decidiu trocar a dificuldade da atividade pelo conforto da cadeira política de uma qualquer divisão parlamentar.
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