sexta-feira, dezembro 25, 2009

domingo, dezembro 06, 2009

Doce tentação /Sweet temptation

Preparada para oferecer doces tentações para o Natal, após a formação feita em Caldas da Rainha, com a Teresa Henriques.








Ready to offer sweet temptations for Christmas, after the formation in Caldas da Rainha, with Teresa Henriques.



terça-feira, novembro 10, 2009

Aqui, pelo menos, ninguém me silencia! At least here, I'm not silenced

A paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico está de parabéns. O projecto Interreg IV-C, VITOUR foi aprovado pela União Europeia e, juntamente com outras 9 vinhas património mundial da UNESCO, vamos trabalhar em conjunto pela promoção destes bens culturais e pelo seu desenvolvimento sustentável.

The Landscape of the Pico Island Vineyard Culture can be congratulated. The Interreg IV-C VITOUR Project was approved by the EU and together with other 9 World Heritage Vineyard sites we will start working on our promotion as well as towards sustainable development.

quarta-feira, novembro 04, 2009

Reflexões PPCVIP - Conclusão

Como parceiros do poder regional, deverão estar presentes a Direcção Regional do Ambiente, a Direcção Regional da Cultura a Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário e a Direcção Regional do Turismo.
A nível de ilha, e ainda com ligação a estruturas do Governo Regional, não podemos abdicar da presença da Comissão Vitivinícola Regional.
Como parceiros do poder local, deverão estar representadas a Câmara Municipal da Madalena e a Câmara Municipal de São Roque. Eventualmente, pela sua preponderância, deverá estar representada a Junta de Freguesia da Criação Velha, como forma de se evidenciar, merecidamente, o valor imprescindível que as vinhas da Criação Velha têm na classificação internacional do bem.
Não nos ficamos por aqui, em termos de representatividade; temos que chegar às pessoas e aqui deverão sentir-se representados os comerciantes, por intermédio da ACIP, os produtores de vinho quer da Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico, como maior produtor e com cariz associativo, quer todos os outros, pequenos e médios produtores. Deverão ainda sentir-se respeitados e representados, todos os proprietários dos terrenos que não produzem vinhos, mas que têm o mesmo direito de opinar sobre aquilo que é seu, porque é deles e do seu trabalho que se está a falar.
Só assim, com a representação de todos os sectores e interessados, poderemos almejar a deixar de viver e conviver com uma paisagem que tem constantemente a cabeça a prémio, fruto da forma penosa como o território está estruturado.
Mais uma vez, reforçamos a ideia de que não é nossa intenção hostilizar ninguém com esta longa reflexão, mas sim, chamar à razão todos aqueles que têm nas suas mãos a capacidade de inverter um rumo que todos sabermos não ser o correcto. Está na hora de o assumir e encará-lo frontalmente e sem rodeios. A Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico encontra-se numa encruzilhada perigosa e arrisca-se inclusivamente a perder o seu estatuto caso a UNESCO decida vir ao terreno verificar a forma como estamos a tratar o bem. Há mais investimento a ser feito, há património em estado de ruína e outro que, ainda não sendo considerado ruína, para lá caminha a passos largos. E todas as vontades são poucas para inverter este ciclo pernicioso que se está a criar.
Passadas as euforias, exageros e maledicências, infelizmente próprias do período eleitoral, é hora de unirmos esforços em torno daquilo que é nosso, daquilo que pode, de uma forma sustentada, ser o garante de um futuro de qualidade, porque, atrás da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, poderá vir a riqueza da nossa ilha e a sua requalificação.
O segredo de uma Paisagem viva e dinâmica passa pela sua gestão, que não pode ser feita de costas voltadas para as pessoas, mas com as pessoas.
Pretendemos continuar a analisar a Paisagem da Cultura da Vinha, mas sobre outras perspectivas. Neste momento, decidimos fazê-lo apenas sob o ponto de vista da sua gestão. Mas há muitos mais aspectos que devem merecer a nossa atenção.
O desejo é que esta nossa reflexão possa servir de alerta e de ponto de partida para a reflexão mais abrangente que todos precisamos de fazer, face a esta realidade que é a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico.

segunda-feira, novembro 02, 2009

Reflexões PPCVIP - Parte V

Do nosso ponto de vista, o Gabinete Técnico da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico deve, ao mesmo tempo, ser uma estrutura suficientemente comprometida com os diversos níveis e estruturas de poder público e, embora pareça contraditório, também autónoma em relação a esses mesmos poderes.
Com isto, pretendemos dizer que, em nenhuma circunstância se pretende estabelecer um corte com aqueles poderes, mas que há necessidade de ser estabelecido algum distanciamento, propício à aproximação estratégica com a população e com a ilha. Desta forma, estaremos a caminhar para uma reconciliação que nunca houve entre a Paisagem da Cultura da Vinha e os seus obreiros, pois todo o processo conducente à sua classificação e inscrição foi feito, senão de costas voltadas, pelo menos sem serem feitas as devidas explicações, adaptações e concessões naturais num processo desta natureza.
O afastamento propositado em relação às estruturas de poder público permitiria, ainda outros benefícios: o Gabinete da Vinha, como é vulgarmente conhecido, passaria a ter uma acção muito mais condizente com aquela que é a sua vocação, libertando-se da imagem de instituição punitiva e castradora das vontades e anseios da população e trataria daquilo que realmente interessa ser tratado por um gabinete com esta natureza, ou seja, trataria do relacionamento do bem com as pessoas, com as instituições locais e regionais e com as instituições internacionais, na busca da sua promoção e divulgação, da sua aceitação local, e da melhor aceitação do produto que emerge desse bem, que é, nem mais nem menos do que o vinho.
Temos que admitir, de uma vez por todas que a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico não é uma espécie de reserva, seja ela de que espécie for, mas sim um lugar vivo, onde se pode tocar, onde se deve permitir a evolução e onde se pode viver.
Uma vez libertado o Gabinete da Vinha dessa imagem redutora e castradora, existirão condições para um melhor relacionamento com os diferentes parceiros, porque esses parceiros também farão parte da sua gestão, como principais interessados.
Assim sendo, a gestão da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico passa pela criação e uma estrutura exclusivamente dedicada para esse fim, sob a forma de uma associação, cooperativa ou outra qualquer forma que se ache mais conveniente e que englobe, como seus associados, os diferentes departamentos governamentais, as autarquias locais, as forças vivas da ilha do Pico e os verdadeiros obreiros daquele bem. Estes deverão ser, inclusivamente os garantes do financiamento de uma estrutura como esta que propomos.
É inconcebível que os diferentes produtores de vinhos não estejam representados na real gestão do seu território, que os viticultores não possam ter uma palavra a dizer e que, ainda hoje, embora sedeada no Pico, a gestão da PCVIP, continue a depender fortemente de valores exógenos.
Quais os parceiros fundamentais dessa proposta?

sexta-feira, outubro 30, 2009

Reflexões PPCVIP - Parte IV

Sem qualquer pretensiosismo da nossa parte, achamos que existe uma solução a curto prazo, que deveria ser considerada, no seio do Governo Regional dos Açores, por respeito para com a ilha do Pico, os seus habitantes, mas também por respeito para com a classificação internacional atribuída pela UNESCO à Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico.
Todos sabemos que o facto desta paisagem ser tutelada pelo sector ambiente ficou a dever-se ao erro estratégico cometido pela região, quando tentou classificá-la como paisagem natural: nada mais aberrante e desprestigiante, tentar demonstrar que esta era uma paisagem natural, com valores tais que a intervenção humana seria perniciosa. Ora, todos sabemos que o que se passa é exactamente o contrário, pois estamos perante uma paisagem, onde a intervenção humana é visível a cada passo que damos. É uma paisagem moldada pelo homem, ao longo de séculos e essa transformação da paisagem ainda não acabou.
O primeiro passo da solução para a correcta gestão desta paisagem passa pela quebra umbilical entre a paisagem cultural e o sector ambiente. Parece uma crueldade, pormos as coisas nestes termos, mas não podemos continuar a pôr paninhos quentes, especialmente quando estão em causa valores que, ao se perderem, constituirão uma perda irreparável para a humanidade. Não devemos ter medo de pôr as coisas nestes termos. Ao nível do estatuto de classificação estamos a par da muralha da China, das pirâmides de Gizé, da paisagem cultural de Sintra, do Alto Douro Vinhateiro, etc. É mesmo assim, e temos que nos convencer da nossa importância e não aninharmo-nos na insignificância de uma ilha e de um arquipélago plantado no meio do oceano Atlântico, onde as pessoas acertam de vez em quando, porque ouvem falar do anticiclone dos Açores e algumas questionam o significado da palavra Açores. Somos importantes, há quem nos reconheça e temos que ter brio nesse facto.
Terminada essa relação estranha entre a Paisagem Cultural e o Ambiente, há que dar o passo seguinte e tentar encontrar forma de gerir uma paisagem onde as intervenções são diversas.
Colocar a gestão numa das outras direcções regionais referidas anteriormente?
Não me parece boa ideia, porque irá ficar sempre um sector com a preponderância sobre os outros, seria incorrer num erro semelhante à situação actual.
Colocar a gestão nas autarquias?
Também não me parece ser uma ideia brilhante, pois nem sempre o entendimento entre autarquias e poder regional é fácil e a PPCVIP não pode ficar refém do poder político nem da sua falta de entendimento, para além de que o governo poderia achar que se poderia desresponsabilizar de intervir correctamente na área.
Então qual a solução que apontamos para a correcta gestão da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico?

Reflexão PPCVIP - Parte III

A vocação natural da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar está, intimamente ligada à gestão dos processos ambientais como, aliás, o espelha a Natureza e Missão da sua orgânica: A Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, adiante designada abreviadamente por SRAM, é o departamento do Governo da Região Autónoma dos Açores que define e executa a política regional no sector ambiental e do ordenamento do território e urbanismo, dos recursos hídricos e das pescas, nos seus diversos aspectos e sob uma perspectiva global e integrada, promovendo a qualidade, a educação e a formação ambientais. (Art.º 1.º do DRR n.º 13/2007/A, de 16-05).
Contra isto, não há nada a dizer. Contudo é disto que se trata quando questionámos, no final da primeira parte desta reflexão, os perigos da “despromoção” interna, mas vincando, propositadamente, as comas utilizadas na palavra “despromoção”.
A questão que pomos, no momento actual é que a vocação natural da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar começa a sufocar as abrangências de um estatuto de classificação de paisagem cultural, atribuído à Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico. O primeiro passo está dado conferindo-se ao conselho de gestão do Parque Natural da Ilha do Pico autoridade também sobre a PPCVIP. Atenção, que não estão aqui em causa os interveniente, mas o facto de ser uma mesma estrutura, vocacionada para os valores ambientais, cujos recursos humanos são os do gabinete da vinha, que toma conta de tudo. Isto é, com as mesmas pessoas que tinham intervenção sobre a PPCVIP, alargou-se a sua acção para todo o Parque Natural.
Tendo presente a noção de que se começava a esmagar a preponderância do gabinete da vinha, enquanto tal, começámos, internamente, a tentar traçar um novo rumo, isto, porque não são todos os que se podem orgulhar de andar sempre no rumo certo! E, assim sendo, decidimos envidar esforços no sentido de congregar à mesma mesa quatro direcções regionais, aquelas que mais incisivamente intervêm, ou têm, pelo menos, o dever de intervir, na PCVIP. São elas a Direcção Regional do Ambiente, a Direcção Regional da Cultura, a Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário e a Direcção Regional do Turismo. Assim, em 16 de Setembro do presente ano reunimos com os referidos Directores Regionais e começámos a delinear estratégias conjuntas de actuação. Para breve, deverá ser marcada uma segunda reunião, onde se deverá dar início aos trabalhos com vista à apresentação de propostas concretas de intervenção.
Este é um problema real que começamos a enfrentar e não vemos forma de o resolver nos moldes actuais de gestão da área da PPCVIP, pois a tutela, por razões óbvias, lógicas, irrefutáveis e, até, moralmente louváveis, tem outras prioridades de investimento nos próximos tempos.
Estamos, então, num impasse, para o qual urge encontrar uma solução. Quais as alternativas ao modelo actual de gestão da PPCVIP?

terça-feira, outubro 27, 2009

Reflexão sobre a Paisagem da Cultura da Vinha do Pico - Património Mundial - Parte II

É a esta secretaria regional que está vinculado, por intermédio da Direcção Regional do Ambiente, o Gabinete Técnico da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, que, após a inscrição, teve direito a um director a tempo inteiro, devotado exclusivamente para as questões da paisagem cultural e a um corpo técnico que, embora deficitário e pouco estável, tem conseguido dar resposta atempada a todas as solicitações que nos surgem.
Mais recentemente, e fruto de alterações legislativas diversas, é criada a Rede Regional de Áreas Protegidas, da qual decorre a criação do Parque Natural da Ilha do Pico (PNI-Pico).

Quais foram as implicações, para a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, desta reforma legislativa de carácter ambiental?

Com esta alteração, a PPCVIP ficou inserida no PNI-Pico, seccionada em 5 partes e em conjunto com as restantes 17 classificações.
A gestão do PNI- Pico, que representa 35% do território da ilha, ficou na dependência do director do gabinete técnico da PPCVIP.
O gabinete técnico da PPCVIP presta, cumulativamente, apoio técnico a todos os assuntos relevantes na área do PNI-Pico.
A comissão directiva da PPCVIP foi substituída pelo conselho de gestão do PNI-Pico.

Assim sendo, e de uma forma genérica, a Paisagem Protegida da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, passa a ser tratada com a mesma relevância de um monumento natural da “Gruta das Torres”, da reserva natural da Montanha do Pico, da área de paisagem protegida da Zona Central, da área protegida para a gestão de habitats e espécies da lagoa do Caiado, etc.
Isto para dizer que a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, não obstante a grande distinção internacional que tem, perde relevância interna, ou seja, esvai-se no contexto de uma mera área protegida de uma das 9 ilhas dos Açores.
Quais são os perigos que poderão advir desta “despromoção” interna?

Reflexão sobre a Paisagem da Cultura da Vinha do Pico - Património Mundial - Parte I

A Paisagem Protegida da Cultura da Vinha da Ilha do Pico (PPCVIP), inscrita na lista dos bens do Património Mundial da UNESCO, em Julho de 2004, é um bem cultural que interessa a todos os Açorianos, mas que tem especial relevo para os Picoenses e para as centenas de proprietários desse território.
Com o intuito de lhe dar a dignidade que lhe é devida, esta paisagem cultural da UNESCO teve honras da criação de um gabinete técnico que apoiasse a comissão directiva, que a geria, na sua tarefa diária de relacionamento com os diferentes requerentes que demandam aquele gabinete técnico.
Ainda mais, foram criados apoios financeiros de incentivo à manutenção da cultura da vinha em currais, bem como à reabilitação de terrenos abandonados. A reabilitação dessa paisagem passa também pela requalificação do seu património arquitectónico, o que levou o Governo Regional dos Açores a criar um terceiro apoio, técnico e financeiro, voltado para a correcção de dissonâncias e anomalias arquitectónicas e para a recuperação de ruínas consideradas relevantes para a identidade do bem cultural.
Para que todas estas determinações tivessem o devido enquadramento e por força da lei, foi criado um Plano Especial de Ordenamento do Território, que dirige toda e qualquer intervenção que se pretenda desenvolver na PPCVIP.
Contudo, não basta chegarmos junto das pessoas e dizermos-lhes que temos isto ou aquilo a que podem concorrer, para que a paisagem se mantenha ou se reabilite. É necessário todo um trabalho de atenção diária para com essas pessoas, o mesmo é dizer, para com o bem cultural.
A importância da PPCVIP é inquestionável, no contexto regional e começa a sê-lo no contexto nacional e internacional.
Nos últimos tempos, temos conseguido estar presentes em eventos de alta projecção mundial. Levámos a vinha e o vinho do Pico a França, ao Vale do Loire, e à Alemanha, ao Vale do Reno, ao Douro e a Sintra, quatro paisagens culturais de grande relevância internacional. Aguardamos a aprovação de um projecto INTERREG IV, em conjunção com outras 9 paisagens vitivinícolas Património Mundial, para uma ainda maior divulgação da vinha e do vinho do Pico e fazemos parte da Associação “Iter Vitis”, com sede na Itália.
Conseguimos reunir sinergias e trazer ao Pico uma conferência internacional designada “Sharing Cultures”, que contou com especialistas de todo o mundo, onde foram debatidos temas diversos relativos ao património intangível, no qual se insere a vinha do Pico; trouxemos cá os representantes do itinerário cultural do Conselho da Europa, intitulado “Iter Vitis”, ou “Os Caminhos da Vinha”, uma rota do vinho trans-europeia, com início na Geórgia e término no Pico. Neste público altamente qualificado, deixámos bem vincadas as marcas que nos distinguem, que fazem do Pico uma ilha única e das nossas vinhas algo de tão singular, que deixa perplexos quantos as visitam e que deixaram perplexos todos aqueles que, unanimemente, decidiram atribuir-lhe o mais alto galardão de reconhecimento internacional a que um bem cultural pode ambicionar.
Tudo isto tem sido possível pelo empenho com que se tem abordado esta paisagem cultural. O reforço interno de ligação da paisagem aos seus obreiros e projecção internacional de que começamos, aos poucos, a colher os devidos frutos, só foi possível pela intervenção da entidade a quem cabe a tutela deste bem cultural, que é a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.

quinta-feira, outubro 22, 2009

Bienal de Turismo em Espaço Rural

Decorreu nos dias 15, 16 e 17 a V Bienal de Turismo em Espaço Rural, um momento de reflexão sobre este tipo de turismo, um turismo onde os hóspedes são convidados a viver experiências autênticas acerca da nossa maneira de ser e de viver.


Em São Jorge, também vivemos essas experiências ao fazermos o trilho que nos leva à Caldeira de Santo Cristo.


segunda-feira, outubro 12, 2009

Sim, a Madalena continua no rumo certo!

Sim, temos estradas municipais com óptimos pisos;

Sim temos calçada nova a ser colocada no centro da vila e ruas a serem supostamente intervencionadas com qualidade;

Sim, temos dois estádios de futebol no concelho, com relva sintética;

Sim, temos escolas feitas com 85% de fundos comunitários e o resto da região;

Sim, temos contentores para a recolha selectiva de lixos devidamente protegidos das chuvas e dos maus tratos dos cidadãos, pois as taxas de resíduos não servem para investir nesse pelouro da responsabilidade autárquica;

Sim, temos um parque habitacional deveras em expansão, onde as casas velhas, com histórias morrem de pé e as novas são erigidas logo ao lado, ofuscando esse passado de tão má memória;

Sim, temos modernas instalações hoteleiras junto à porta de entrada da Madalena, obviamente que devidamente autorizadas pela autarquia e que são motivo de orgulho para os madalenenses e a inveja dos outros concelhos;

Sim... etc.

Sim, a Madalena está no rumo certo, porque mais de 60% da população está contente.

Sim, as freguesias estão no rumo certo, porque voltaram ao rumo certo, foram chamadas à razão.

Há, no entanto, ainda uma ovelha tresmalhada, que será chamada à razão nos próximos 4 anos, para que então, possa, ela também, ser recebida, de braços abertos, pelo todo poderoso timoneiro do concelho da Madalena.

Grande participação - Um exemplo de dever cívico

É um facto que as eleições autárquicas continuam a ser aquelas em que há maior participação popular. Os cidadãos sentem-se obrigados a participar e altamente motivados pelas diferentes cores políticas a comparecerem nos actos eleitorais.

Foi o que se passou, mais uma vez; a afluência foi mais que muita e nem mesmo aqueles velhinhos a quem as pernas e os olhos já os atraiçoaram ficaram em casa. O corropio foi mais que muito e foi vê-los em ambulâncias e em carros particulares a serem carregados para as assembleias de voto.

A pressão também se fez sentir e estranhou-se a tremideira de mão de alguns votantes. Até se questionava aquele falta de à-vontade, em gente de mão firme, quando tinham que colocar os votos nas urnas.

O incentivo à votação na hora do voto também não faltou e todos se sentiram perfeitamente motivados a ir votar livremente, pois não se viu ninguém acorrentado a votar nestas eleições.

Depois, para os bons foi a festa e para os maus, como é natural, a desilusão e os bons, como é natural, apitaram fora da casa dos maus e os maus, como é natural, foram para casa ver a RTP-Açores, a ver quem eram os bons e quem eram os maus por esses Açores fora.

Não há sistema político que se compare ao democrático!

segunda-feira, setembro 28, 2009

Vitórias, só vitórias!

Está tudo feliz, todos cantam vitória:

O PS, porque, afinal, ganhou as eleições;

O PSD, porque até conseguiu ganhar votos em relação ao PSD de Santana Lopes;

O PP, porque chegou aos 2 dígitos (e merece cantar vitória);

O Bloco de esquerda, porque duplica o número de mandatos (e acha que vai conseguir impedir privatizações);

A CDU, porque, apesar de descer para 5.ª força política, aumenta o número de mandatos.

Não há país tão feliz como este.

domingo, setembro 20, 2009

Legislativas

Dizem alguns que quando votamos, não estamos a votar no José, na Manuela, no Francisco, no Gerónimo ou no Paulo, mas sim nos candidatos por cada região.

Verdade.

Mas se eu votar do Ricardo, no João, na Zuraida, no Aníbal ou no Félix não contribuo para eleger um dos que estão acima?

Será que concorrem com programas próprios e não na dependência dos programas nacionais?

segunda-feira, setembro 14, 2009

Esquecidos

É nome de biscoito.

Mas é também, numa directa correlação, algo ou alguém de quem não se lembra, em tempo oportuno, seja por esquecimento, seja por conveniência.

É assim a vida numa terra pequenina!

sexta-feira, agosto 14, 2009

De Regresso

Já estamos de regresso, após 7 dias no mar. Com energias renovadas para continuar a trabalhar.

quinta-feira, julho 30, 2009

Em pulgas!

Estamos de abalada.

Sábado, a Associação de Jovens Nova Criação parte à descoberta, ao encontro de povos e culturas. Vale a pena todo o esforço, todo o trabalho, toda a dedicação, todo o cansaço de tascas, barraquinhas, jantares, etc.

Vamos conhecer mais um pouco deste planeta, desta feita de Barco. Espreitem o Cruzeiro Pacific Dream na viagem "Joias do Atlântico". É la que nos encontraremos a partir do dia 2 de Agosto e até ao dia 9.

A malta está que não se aguenta de ansiedade!

Desejem-nos boa viagem!

domingo, julho 12, 2009

Os Açores da FIA

Estive em Lisboa, por ocasião da FIA - Feira Internacional de Artesanato. Lamentavelmente, aquele que, desde sempre, era um dos expositores mais activos e diversos estava triste. Os Açores deram má conta de si. Resta saber porquê. Onde estão os responsáveis pelo artesanato dos Açores?



O nosso artesanato estava bem represenado pelas rendas do Pico, por alguns seleccionadíssimos produtos, tais como licores e aguardentes, chá, mel, Kima de maracujá, mas fiquei com algumas dúvidas: se a Kima é artesanato, por que razão os vinho do Pico, com uvas super artesanalmente tratadas e apanhadas, não figuram entre estes produtos?

De qualquer forma, isto ainda nos leva a outra questão: não há originalidade nem criatividade no artesanato que nos representa nos dias de hoje.




Last time that we visited Lisbon we visited the International Fair of Craftswork. Unfortunately the Azores was not so well represented

Our handcraft was well represented by the Pico lace, by some very well selected products, such as liquors, brandies, tea, honey, and Kima. However some doubs occurred to me: if Kima, an industrially produced soft drink can be considered a craft, why on earth Pico wines, which are produced with grapes from an area where no machines can be used, weren't represented.

Anyway, this brings us to another interesting question: there is no creativity in the crafts that represent our region nowadays.

terça-feira, junho 23, 2009

O Problema do Pico II

É ser bom demais!


É ser grande!


É ser montanha!


É ser grutas!


É ser lagoas!


É ser áreas protegidas sem igual!



É ser whale watching!

É ser escalada!

É ser boa mesa!

É ser bom vinho!

É ser Património Mundial!

É ser mar a perder de vista!

É ser duas ilhas em frente!

É ser parte de um triângulo de ilhas!

É ser ligações marítimas frequentes!

É ser um paraiso ambiental!






É ser invejado!

É ser origem de medo!

É ser potencial ainda por descobrir!

É ser propositadamente relegado para planos inferiores!


É não se querer que seja! Nem sequer nós!



É esse o problema!

segunda-feira, junho 22, 2009

Já está!!!


É definitivo.


A Associação de Jovens Nova Criação já é proprietária de um edifício, onde pretede instalar a sua sede e desenvolver projectos a favor dos seus membros e da comunidade em que se insere.


Ao contrário de muitos, agimos e depois tentamos encontrar apoios para os nossos actos, ou seja, sem garantias de apoio decidimo-nos pela compra. A decisão do apoio veio a seguir. O Governo Regional dos Açores, por intermédio da Direcção Regional da Juventude, irá apoiar em 75% a compra do imóvel.


Agora sim, temos meios para desenvolver as nossas actividades, num espaço nosso, que queremos venha a ser uma referência para os nossos jovens e um exemplo para todos aqueles que necessitam de uma luz para seguirem em frente e conseguirem ser aquilo para que nasceram.


A AJNC é o máximo.

sábado, junho 20, 2009

13 de Junho - Jantar de Porco no Espeto


Mais uma actividade da Associação de Jovens Nova Criação, mais um sucesso.


No dia de Santo António, realizou-se no salão da Casa do Povo da Criação Velha mais um jantar organizado pela AJNC. Um jantar de porco no espeto, ou melhor de porcos no espeto. Como estamos habituados a muita gente, decidimos assar dois porcos em vez de um.

Resultado: 230 pessoas a confraternizar, em noite de Santos Populares, numa sala decorada para o efeito, onde nem os mannjericos faltaram.



terça-feira, junho 16, 2009

Para onde?

Aproximam-se a passos largos as eleições legislativas nacionais e as autárquicas. Deseja-se maior participação cívica do que aquela que se viu nas europeias.

De quem foi a culpa do desastre político daquelas eleições? Dos políticos e da sua falta de credibilidade. Dos partidos e da sua falta de fidelidade doutrinal. Do sistema democrático e do corrompimento a que está permeável.

O que vai acontecer com as legislativas? Os políticos empenhar-se-ão, não por causas mas por cargos. Os partidos energizar-se-ão, não com convicções mas com espasmos sociais que mais não serão do que fugazes ares de interesse social. E a democracia, essa caminhará ao sabor das ondas de quem as consegue criar. Sim, porque as ondas criam-se!

E nas autárquicas? Os políticos continuarão na saga da sua mesquinhez, própria de mentes pequenas, de quem vê o seu umbigo, como a mais reluzente pedra preciosa que existe no mundo. Serão adorados pelo povo, que, subservientemente, aplaudirá os líderes das nossas terras, com um saco numa mão e uma vara na outra. Os partidos, em surdina, tentarão disputar o poder, à esquerda ou à direita, reclamando cores com as quais serão cobertas as ilhas. E a democracia, para onde? Para lugar nenhum, porque já não existe, se é que algma vez existiu!

sexta-feira, junho 05, 2009

Ensinar/Teaching

Todos nós temos algo para ensinar ... até eu demonstrei à Sara como tricotar com o fio ao pescoço, única forma que eu conheço.
Se os dias tivessem 48 horas talvez eu conseguisse tricotar!
Os meus últimos onze anos foram vividos de uma forma acelarada, com mil ideias, mil afazeres, mil projectos. Espero ter conseguido fazer alguém sonhar, espero ter conseguido que alguém fosse melhor, espero ter feito alguma diferença.
Há dias para acelarar e há dias em que nos questionamos ...

Showing Sara how to knit with the thread in the neck.



domingo, maio 24, 2009

Sara Lechner and the opening of Cantinho do Céu's Studio

Here are some pictures from Sara Lechner's exibition at Cantinho do Céu.




It is still open: the 25th and the 26th of May from 5 pm till 8 pm.




quarta-feira, maio 13, 2009

domingo, maio 03, 2009

Críticos, ou nem por isso!

A Secretaria Regional do Ambiente e do Mar tem muito em que ser criticada, mas nem tudo o que fazemos é razão para crítica.

Por exemplo, no último "Ilha Maior" aparecem duas fotografias a criticar coisas relacionadas com a Paisagem da Cultura da Vinha, Património Mundial. É claro que isso me toca directamente, principalmente quando vejo as críticas feitas à iluminação do Lajido de Santa Luzia. "Os locais discordam do enquadramento paisagístico da iluminação pública."

Realmente, embora não possa ser desculpa, considero de muito mau gosto a crítica feita, quando a alternativa seria o quê? Postes altos? Ou a parafernália de fios de uma ilegalidade sem comparação, com a qual os "locais" têm vindo a conviver ao longo dos anos?

Do mal, o menos, temos a expectativa de que a iluminação ficará bem. É claro que se não fossem necessárias as calhas que sobem os edifícios para iluminar a passagem, teríamos uma alternativa, mas ainda não existe uma electricidade viável sem fios!

É importante sermos críticos, mas devemos saber separar o criticável do criticismo vão, em que muitas vezes caímos, quando temos que dar a mão à palmatória e aceitar que também, às vezes, conseguimos fazer algo de bom.

Na Criação Velha, a crítica ainda é outra.
E só rir!
Já não dá para chorar!
Há coisas nas quais não vale a pena gastar munições!

sábado, abril 25, 2009

Quem tem medo das ONGs

A sociedade está organizada de forma a depender do governo; quem assim não pensa condena-se e aos que estão à sua volta. Contudo, o homem sempre tentou encontrar sistemas organizacionais que lhe permitissem resolver questões socias de uma forma partilhada com o poder político, pois este não consegue dar resposta a todas as solicitações que a sociedade, que prometeram defender e desenvolver, lhes faz.

É aqui que surgem as organizações não governamentais, abreviadamente denominadas de ONGs. Entre Casas do Povo, Associações, Cooperativas, Círculos de Amigos, Irmandades, Associações de Defesa do Ambiente, etc., são múltiplas as formas de associativismo que existem no nosso país, a maioria delas sem fins lucrativos. São elas que substituem o governo quando este não pode o não tem vocação para desempenhar determinados papéis.

Assistimos, no entanto, a alguns paradoxos na acção governativa e na forma como estes governantes olham para estes grupos organizados.

Se por um lado, reconhecem a sua importância, por outro, desconfiam. Desconfiam a sua real valia, desconfiam das suas intenções, desconfiam que possam buscar lucro, desconfiam que possam usar as suas conquistas com fins de ascenção política, enfim, desconfiam, e pronto!

Ao olhar para a Criação Velha, freguesia a que pertenço, vejo dois movimentos associativos extremamente dinâmicos: a Casa do Povo e a Associação de Jovens Nova Criação.

Ninguém concebe, hoje em dia, o concelho da Madalena, sem os serviços prestados pela Casa do Povo da Criação Velha, no entanto, a degradação das instalações e a falta de equipamentos deveria preocupar quem tem a responsablidade pelo apoio social e comunitário. Mas, se calhar, desconfiam...

No caso da Associação de Jovens Nova Criação, temos um grupo de jovens que luta pelos seus objectivos e que agora está a dar um passo de gigante, dada a sua dimensão: a aquisição de um imóvel para sede e para o desenvolvimento das suas múltiplas actividades. Esperam ser apoiados pelo governo nesta sua ambição. Por outro lado, com e sem apoio do governo, têm mantido o Moinho do Frade aberto ao público, local onde não se cobram entradas e que deveria merecer uma contrapartida financeira por parte de quem tutela aquela estrutura, mas, ao que parece, desconfiam...

Quem tem medo das ONGs? Porquê? Há joio? Separem-no, é fácil.

domingo, abril 19, 2009

Sara Lechner at Cantinho do Céu

A primeira convidada do Cantinho do Céu já está confirmada. Sara Lechner estará connosco entre os dias 19 e 27 de Maio.


The first guest to Cantinho do Céu is already confirmed. Sara Lechner will be with us from the 19th to the 27th of May.


quarta-feira, abril 08, 2009

O / The Hotel


Riu Palace Mexico

A praia / The beach


Férias / Holidays Mexico







Desafio 2 / Challenge 2

Para todos aqueles que mostraram interesse no nosso desafio, prometemos que vos contactaremos até Sábado, e que faremos todos os possíveis para que todos possam participar, em semanas diferentes.

Também prometemos fotos actualizadas.

Obrigado a todos e... até já!

To all of those who showed interest in our challenge, we promise to contact you all until Saturday, and try to arrange everything to have you all here in different weeks.

We also promise new and updated photos.

Thank you all and... see you soon!

terça-feira, março 10, 2009

Desafio / Challenge "Cantinho do Céu"


O Cantinho do Céu pretende inaugurar no mês de Maio o seu espaço de artes e ofícios, ligado ao nosso alojamento de Turismo em Espaço Rural. Para isso lançamos um desafio: Oferecemos alojamento por 7 noites e viatura, para que venham expor e trabalhar no nosso espaço, durante o mês de Maio. Comprometemo-nos, ainda, a fazer a divulgação do evento a nível regional. Caso estejam interessados, utilizem o seguinte endereço de e-mail: cantinho.do.ceu@sapo.pt .


Cantinho do Céu wants to open, during the month of May its studio for arts and crafts, which is part of the Rural Tourism unit. We challenge you by offering the accommodation for 7 nights, as well as a car. In exchange we would like to have you working and exhibiting in our atelier. At the same time, we will advertise your presence and your work. In case you are interested send us an e-mail to: cantinho.do.ceu@sapo.pt .

sábado, janeiro 31, 2009

Pico Branco / White Pico

O Pico vestiu-se de branco em dia de amigos. A quinta-feira de amigos celebra-se nos Açores, quatro semanas antes do Carnaval. Este ano foi no dia 29 de Janeiro.Nesse dia os amigos juntam-se jantam e celebram a sua amizade. O Pico foi um grande aliado, como podem constatar no video.

Pico dessed up in white on male friends day. Male friends' thursday is an Azorean celebration, that takes place five weeks before Carnival. On that day male friends gather, have dinner and celebrate their friendship. Pico was also their friend as you can see on the video.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Cristiano Ronaldo dá pontapé na Crise

Finalmente, houve um dia em que o país pouco ou nada pensou na crise, principalmente aqueles que não a sentem, mas que se fartam de a apregoar, fazendo com que, para além da real situação de crise, o país esterja à beira de entrar numa depressão colectiva, por tanto se falar nessa realidade.

É verdade, Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo. Já o sabíamos, mas queríamos todos essa confirmação, essa afirmação no palco dos palcos do futebol mundial. Depois de Figo, conseguimos o nosso segundo título, à custa de um rapaz simples, lutador, sem qualquer melindre em deixar-se fotografar, mesmo de férias, que, ao que parece, serviu de "moeda de troca" entre clubes, aos 12 anos de idade.

Cristiano Ronaldo teve o condão de, tal era a expectativa, tal era a certeza do prémio, pôr o país em bicos de pés. Afinal temos coisas boas! Temos dos melhores jogadores de futebol do mundo, razão pela qual estão espalhados pelo mundo inteiro, militando nas melhores equipas do planeta, temos prémios Nobel, ganhamos prémios de investigação na área da medicina e biomedicina; somos um país que sabe receber, que tem uma excelente cozinha, apreciada por gente de todo o mundo, temos óptimos, excelentes vinhos, temos cidades ricas em história, temos paisagens inesquecíveis, temos mar à fartasana e ainda pouco poluído, temos...

Continuemos a lembrar-nos do Cristiano Ronaldo por mais uns dias, sonhemos com o possível, demos credibilidade à nossa capacidade de resistência e comecemos, desde já, a dar um grande pontapé na crise. Basta estudar a forma como o Cristiano Ronaldo o soube fazer para, aos 23 anos, ser justamente considerado O MELHOR DO MUNDO!

Nós também somos capazes! Queremos cumprir Portugal!

quinta-feira, janeiro 08, 2009

O Cantinho do Céu vai à BTL

Este ano decidimos fazer uma pequena estravagância e vamos com o Cantinho do Céu à Bolsa de Turismo de Lisboa.
Para o efeito, estamos a produzir alguns materiais para levar, como é o caso do marcador de livros promocional, produzido pela Sandra Nascimento que também produziu o rótulo para o "Doce da Avó Júlia", que oferecemos aos nossos hóspedes do Cantinho do céu.
Façam-nos uma visita!

This year we have decided to take Cantinho do Céu to the Bolsa de Turismo de Lisboa. Therefore we are preparing somo promotional things shuch as the bookmark, created by Sandra Nascimento, who also produced the label for the "Doce da Avó Júlia" (Grandma Júlia's Jam), that we offer to our guests at our Cantinho do Céu.