Gosto de viajar, mas também gosto de voltar. Gosto de conhecer lugares novos ou velhos, diferentes com certeza.
A verdade é que não gosto de lá ficar. É bom conhecer, é bom conviver, mas é ótimo poder voltar à terra que temos como nossa.
Infelizmente, neste país onde tive a sorte de nascer, não tenho a sorte de ter governantes que compreendam o que significa amor à terra, amor à pátria.
Hoje, temos governantes que olham para nós e nos consideram fardos para o país. O senhor primeiro ministro é um homem verdadeiro, diz o que pensa e faz o impensável: manda-nos emigrar, e o alvo principal são, pasme-se, os professores.
O senhor primeiro ministro não disse nada de mal, no seu entender, no entender dos seus rafeiros, no entender de doutos comentadores, que é mui nobre profissão nos dias que correm.
No meu entender, o senhor primeiro ministro até terá razão, pois não se admite que professores formem políticos como aqueles que hoje nos governam. Já não falo do diploma do Engenheiro, mas falo de todos os diplomas e acessórios nas mãos de tão mal-formada gente que decidiu-se achar ter competência para nos comandar, nesta nau que nem catrineta já é, que nem consegue zarpar, quanto mais encontrar o rumo para chegar a porto seguro.
Os políticos são a grande fraude do país, pois enquanto para uns tudo vale para pagar a dívida, mesmo esvaziar o país de quadros competentes, para outros, mais vale marimbarmo-nos para a dívida, dizer que não pagamos, fazer chantagem, para ver se os banqueiros da Alemanha ficam com a passarinha a tremer com medo que nós não paguemos a dívida.
Com políticos destes, que se replicam em termos qualitativos por toda a europa e que se propagam como cogumelos, não teremos futuro, nem agora, nem daqui a dez anos. Daí que pergunte: Sr. Primeiro Ministro, emigrar para onde?
Vá pr'a puta que o pariu!
terça-feira, dezembro 20, 2011
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