A Secretaria Regional do Ambiente e do Mar tem muito em que ser criticada, mas nem tudo o que fazemos é razão para crítica.
Por exemplo, no último "Ilha Maior" aparecem duas fotografias a criticar coisas relacionadas com a Paisagem da Cultura da Vinha, Património Mundial. É claro que isso me toca directamente, principalmente quando vejo as críticas feitas à iluminação do Lajido de Santa Luzia. "Os locais discordam do enquadramento paisagístico da iluminação pública."
Realmente, embora não possa ser desculpa, considero de muito mau gosto a crítica feita, quando a alternativa seria o quê? Postes altos? Ou a parafernália de fios de uma ilegalidade sem comparação, com a qual os "locais" têm vindo a conviver ao longo dos anos?
Do mal, o menos, temos a expectativa de que a iluminação ficará bem. É claro que se não fossem necessárias as calhas que sobem os edifícios para iluminar a passagem, teríamos uma alternativa, mas ainda não existe uma electricidade viável sem fios!
É importante sermos críticos, mas devemos saber separar o criticável do criticismo vão, em que muitas vezes caímos, quando temos que dar a mão à palmatória e aceitar que também, às vezes, conseguimos fazer algo de bom.
Na Criação Velha, a crítica ainda é outra.
E só rir!
Já não dá para chorar!
Há coisas nas quais não vale a pena gastar munições!