É a esta secretaria regional que está vinculado, por intermédio da Direcção Regional do Ambiente, o Gabinete Técnico da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, que, após a inscrição, teve direito a um director a tempo inteiro, devotado exclusivamente para as questões da paisagem cultural e a um corpo técnico que, embora deficitário e pouco estável, tem conseguido dar resposta atempada a todas as solicitações que nos surgem.
Mais recentemente, e fruto de alterações legislativas diversas, é criada a Rede Regional de Áreas Protegidas, da qual decorre a criação do Parque Natural da Ilha do Pico (PNI-Pico).
Quais foram as implicações, para a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, desta reforma legislativa de carácter ambiental?
Com esta alteração, a PPCVIP ficou inserida no PNI-Pico, seccionada em 5 partes e em conjunto com as restantes 17 classificações.
A gestão do PNI- Pico, que representa 35% do território da ilha, ficou na dependência do director do gabinete técnico da PPCVIP.
O gabinete técnico da PPCVIP presta, cumulativamente, apoio técnico a todos os assuntos relevantes na área do PNI-Pico.
A comissão directiva da PPCVIP foi substituída pelo conselho de gestão do PNI-Pico.
Assim sendo, e de uma forma genérica, a Paisagem Protegida da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, passa a ser tratada com a mesma relevância de um monumento natural da “Gruta das Torres”, da reserva natural da Montanha do Pico, da área de paisagem protegida da Zona Central, da área protegida para a gestão de habitats e espécies da lagoa do Caiado, etc.
Isto para dizer que a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, não obstante a grande distinção internacional que tem, perde relevância interna, ou seja, esvai-se no contexto de uma mera área protegida de uma das 9 ilhas dos Açores.
Quais são os perigos que poderão advir desta “despromoção” interna?
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