A Paisagem Protegida da Cultura da Vinha da Ilha do Pico (PPCVIP), inscrita na lista dos bens do Património Mundial da UNESCO, em Julho de 2004, é um bem cultural que interessa a todos os Açorianos, mas que tem especial relevo para os Picoenses e para as centenas de proprietários desse território.
Com o intuito de lhe dar a dignidade que lhe é devida, esta paisagem cultural da UNESCO teve honras da criação de um gabinete técnico que apoiasse a comissão directiva, que a geria, na sua tarefa diária de relacionamento com os diferentes requerentes que demandam aquele gabinete técnico.
Ainda mais, foram criados apoios financeiros de incentivo à manutenção da cultura da vinha em currais, bem como à reabilitação de terrenos abandonados. A reabilitação dessa paisagem passa também pela requalificação do seu património arquitectónico, o que levou o Governo Regional dos Açores a criar um terceiro apoio, técnico e financeiro, voltado para a correcção de dissonâncias e anomalias arquitectónicas e para a recuperação de ruínas consideradas relevantes para a identidade do bem cultural.
Para que todas estas determinações tivessem o devido enquadramento e por força da lei, foi criado um Plano Especial de Ordenamento do Território, que dirige toda e qualquer intervenção que se pretenda desenvolver na PPCVIP.
Contudo, não basta chegarmos junto das pessoas e dizermos-lhes que temos isto ou aquilo a que podem concorrer, para que a paisagem se mantenha ou se reabilite. É necessário todo um trabalho de atenção diária para com essas pessoas, o mesmo é dizer, para com o bem cultural.
A importância da PPCVIP é inquestionável, no contexto regional e começa a sê-lo no contexto nacional e internacional.
Nos últimos tempos, temos conseguido estar presentes em eventos de alta projecção mundial. Levámos a vinha e o vinho do Pico a França, ao Vale do Loire, e à Alemanha, ao Vale do Reno, ao Douro e a Sintra, quatro paisagens culturais de grande relevância internacional. Aguardamos a aprovação de um projecto INTERREG IV, em conjunção com outras 9 paisagens vitivinícolas Património Mundial, para uma ainda maior divulgação da vinha e do vinho do Pico e fazemos parte da Associação “Iter Vitis”, com sede na Itália.
Conseguimos reunir sinergias e trazer ao Pico uma conferência internacional designada “Sharing Cultures”, que contou com especialistas de todo o mundo, onde foram debatidos temas diversos relativos ao património intangível, no qual se insere a vinha do Pico; trouxemos cá os representantes do itinerário cultural do Conselho da Europa, intitulado “Iter Vitis”, ou “Os Caminhos da Vinha”, uma rota do vinho trans-europeia, com início na Geórgia e término no Pico. Neste público altamente qualificado, deixámos bem vincadas as marcas que nos distinguem, que fazem do Pico uma ilha única e das nossas vinhas algo de tão singular, que deixa perplexos quantos as visitam e que deixaram perplexos todos aqueles que, unanimemente, decidiram atribuir-lhe o mais alto galardão de reconhecimento internacional a que um bem cultural pode ambicionar.
Tudo isto tem sido possível pelo empenho com que se tem abordado esta paisagem cultural. O reforço interno de ligação da paisagem aos seus obreiros e projecção internacional de que começamos, aos poucos, a colher os devidos frutos, só foi possível pela intervenção da entidade a quem cabe a tutela deste bem cultural, que é a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.
Com o intuito de lhe dar a dignidade que lhe é devida, esta paisagem cultural da UNESCO teve honras da criação de um gabinete técnico que apoiasse a comissão directiva, que a geria, na sua tarefa diária de relacionamento com os diferentes requerentes que demandam aquele gabinete técnico.
Ainda mais, foram criados apoios financeiros de incentivo à manutenção da cultura da vinha em currais, bem como à reabilitação de terrenos abandonados. A reabilitação dessa paisagem passa também pela requalificação do seu património arquitectónico, o que levou o Governo Regional dos Açores a criar um terceiro apoio, técnico e financeiro, voltado para a correcção de dissonâncias e anomalias arquitectónicas e para a recuperação de ruínas consideradas relevantes para a identidade do bem cultural.
Para que todas estas determinações tivessem o devido enquadramento e por força da lei, foi criado um Plano Especial de Ordenamento do Território, que dirige toda e qualquer intervenção que se pretenda desenvolver na PPCVIP.
Contudo, não basta chegarmos junto das pessoas e dizermos-lhes que temos isto ou aquilo a que podem concorrer, para que a paisagem se mantenha ou se reabilite. É necessário todo um trabalho de atenção diária para com essas pessoas, o mesmo é dizer, para com o bem cultural.
A importância da PPCVIP é inquestionável, no contexto regional e começa a sê-lo no contexto nacional e internacional.
Nos últimos tempos, temos conseguido estar presentes em eventos de alta projecção mundial. Levámos a vinha e o vinho do Pico a França, ao Vale do Loire, e à Alemanha, ao Vale do Reno, ao Douro e a Sintra, quatro paisagens culturais de grande relevância internacional. Aguardamos a aprovação de um projecto INTERREG IV, em conjunção com outras 9 paisagens vitivinícolas Património Mundial, para uma ainda maior divulgação da vinha e do vinho do Pico e fazemos parte da Associação “Iter Vitis”, com sede na Itália.
Conseguimos reunir sinergias e trazer ao Pico uma conferência internacional designada “Sharing Cultures”, que contou com especialistas de todo o mundo, onde foram debatidos temas diversos relativos ao património intangível, no qual se insere a vinha do Pico; trouxemos cá os representantes do itinerário cultural do Conselho da Europa, intitulado “Iter Vitis”, ou “Os Caminhos da Vinha”, uma rota do vinho trans-europeia, com início na Geórgia e término no Pico. Neste público altamente qualificado, deixámos bem vincadas as marcas que nos distinguem, que fazem do Pico uma ilha única e das nossas vinhas algo de tão singular, que deixa perplexos quantos as visitam e que deixaram perplexos todos aqueles que, unanimemente, decidiram atribuir-lhe o mais alto galardão de reconhecimento internacional a que um bem cultural pode ambicionar.
Tudo isto tem sido possível pelo empenho com que se tem abordado esta paisagem cultural. O reforço interno de ligação da paisagem aos seus obreiros e projecção internacional de que começamos, aos poucos, a colher os devidos frutos, só foi possível pela intervenção da entidade a quem cabe a tutela deste bem cultural, que é a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.
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