quarta-feira, maio 16, 2007

Liderança

Uma organização quer-se bem organizada, com ideias concretas da sua visão e missão, seja qual for a instituição de que falamos.
Querem-se líderes inequívocos, com vontade própria e que não derivem ao sabor da corrente tecnocrática que ameaça "cativar" as suas chefias, escudadas em leis feitas por eles e aprovadas de cruz pelo poder político.
Querem-se líderes capazes de interpretar os pareceres e sobre eles tomarem decisões políticas, mesmo que elas vão contra a tecnocracia predominante e vigente nos Açores.
Queremos líderes capazes de executar planos e orçamentos, suportados e acções devidamente preparadas e esmiuçadas e que não façam a sua acção depender de um calendário político ou da acção persuasora de quem intenta fazer passar as suas realizações pessoais para a administração pública.
Queremos líderes capazes de pôr definitivamente de parte o que é acessório e de se dedicarem à causa pública, tão esquecida que ela anda nestes nossos Açores.
Queremos líderes que saibam delegar e não agregar competências por lei definidas como pertencentes a outros, que sejam capazes de pôr em prática a actividade fiscalizadora sobre quem decide mal e que deve ser punido.
Queremos líderes que não achem necessário dividir para reinar, pois ao bom líder bastará ser como a águia que sobrevoa o ninho, em constante vigilância, mas que deixa aos seus filhotes a capacidade de voar, consciente dos obstáculos que encontrarão. Caso se aproximem do abismo, ela lá estará para os reencaminhar.

Enfim, queremos líderes que sejam realmente líderes o não uns faz-de-conta.

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