Até aqui, são tudo boas ideias; resta saber é qual a aplicação prática das medidas que aí vêm.
Espero que tudo esteja coordenado para que não aconteça o seguinte:
- As Câmaras fazem o pessoal pagar, de acordo com a quantidade de lixo que produzem;
- A malta acha que, assim, mais vale voltar a colocar o lixo na costa;
- O governo legisla no sentido de fazer com que o poluidor seja alvo de uma contra-ordenação;
- A aplicação prática da lei não é eficaz, porque não existe a possibilidade de fazer uma vigilância efectiva das zonas vulneráveis à deposição de lixos e entulhos;
- O crime compensará!
A título de exemplo, o Pico, com os seus 30% de território protegido, só têm 2 vigilantes da natureza. O Faial, com muito menos área de ilha e de protecção, tem 4 vigilantes. Está mal, não o facto do Faial ter 4 vigilantes, mas do Pico ter só 2.
Há que haver bom senso e coordenação, quando pretendemos implementar certas medidas, para que não se venha a cair no ridículo!
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