A vida académica nem sempre é fácil, nem no passado o era. São vários os reveses por que se passa para se conseguir tirar uma licenciatura.
No meu tempo de aluno universitário, deparei-me com algumas dificuldades próprias de quem vem de um ensino com poucos recursos, pouco habituado à pesquisa e investigação para desenvolver trabalhos de índole científica.
Actualmente os recursos que estão à disosição dos nossos filhos são imensos, desde as bibliotecas à internet. A informação cai-lhes a rodos à frente dos olhos, ao alcance de um teclado.
Mas será que os nossos alunos se encontram bem preparados para enfrentar um ensino universitário? Pelo que posso ver, em casa, não me parece, pois está a faltar algo de fundamental no ensino: exigência em vez de facilitismo.
De quem é a culpa? Dos professores? Do sistema educativo? De quem faz e interpreta a legislação? Dos pais?
O caminho mais fácil sempre foi, e ainda é, o de apontar as culpas aos intérpretes fundamentais, ou seja, aos rofessores.
No entanto, devemos atender à desresponsabilização dos encarregados de educação, que despejam os seus educandos na escola e responsabilizam-na por tudo e mais alguma coisa.
Devemos atender aos programas e ao manuais que não os interpretam convenientemente e, por fim àqueles que querem figurar entre os melhores nos rácios do aproveitamento internacional, nem que para isso a factura seja paga pelas gerações vindouras, que enfermarão de uma impreparação louca, que nos manterá no abismo, no qual nos estamos a despenhar.
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
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