A Madalena está envolvida num mar de luzes. Todos esperam que o resultado final seja positivo. Dentro de dias chegam as festas com toda a azáfama própria daqueles que têm por responsabilidade contribuir para este evento.
Os contributos são a vários níveis e vão desde as cúpulas na Câmara Municipal, até aos que têm a seu cargo a limpeza dos espaços festivos.
As ruas ficarão descaracterizadas pelas tasca e barraquinhas que sofrerão os comentários do costume, pelo seu mau aspecto. Há anos que se fala na construção de estruturas próprias, que obedeçam a um padrão, para que não mais se use o plástico preto ou a policromia de várias lonas com vários motivos. As tascas acatarão os comentários, reconhecendo a sua legitimidade, a Câmara Municipal concordará prometendo, pelo quinto ano consecutivo que criará as estruturas. Tinha que se começar por alguma ponta. Começou-se pela electrificação, poupando-se, inegavelmente, as somas astronómicas que anualmente eram pagas à empresa responsável. Finalmente alguém deu crédito a reivindicações já antigas. Finalmente perdeu-se o medo de não investir na iluminação, porque as freguesias poderiam pedir estes materiais para as suas festas e, assim, estragá-los, o que, a acontecer, será sempre mais barato.
Para o próximo ano, a começar já após as festas proponho que se comece a pensar nas tascas, pois seria uma melhoria significativa a implementar e de certeza que Madalena sofreria, pelo menos temporariamente, uma operação de cosmética que a tornaria menos feia.
quinta-feira, julho 13, 2006
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