segunda-feira, março 31, 2014

Voar!


Todos temos os nossos sonhos; nem todos os conseguem concretizar. Quando conseguimos aliar os nossos sonhos ao nosso futuro, então podemos dizer que a nossa vida se enche de felicidade.

Como dizem por aí, não há escritório com melhor vista do que aquele onde trabalha um piloto de aviões. De facto, abarca o mundo, não é monótono pois as vistas mudam a cada segundo.
Hoje quero dizer-te que me orgulho de ti, que apesar das constantes birras e confrontos nem sempre agradáveis, sei que és capaz, consciente e cumpridor, e serão estas as qualidades que farão com que cada vez sonhes mais alto e que, uma vez conquistado o sonho, as portas do mundo abrir-se-ão plenas de oportunidades.
Nunca percas o sorriso honesto, nunca esqueças de onde vens, as tuas raízes ilhoas, o basalto que te definiu, pois só assim saberás para onde caminhar, como caminhar e até onde.
Hoje sou um pai orgulhoso e sei que todo o esforço vai valer a pena porque, parafraseando o poeta, a tua alma não é pequena.

Boa sorte!

sábado, março 29, 2014

Para onde Caminhas Portugal?

Valter Hugo Mãe comentava, esta manhã as notícias do dia. Invariavelmente, o tema forte é a crise, a situação do país, os novos que saem, os trabalhadores que são espoliados e os mais ricos que são preservados.
Dizia o escritor que não se compreende como é possível que um povo a quem já tiram mais do que é humanamente decente ainda não se tenha revoltado. Classificou, frontalmente, de roubo aquilo que está a acontecer a Portugal.
Quanto à revolta do povo português, ainda estou para perceber como é que foi possível a este país fazer uma revolta em 1974, tal é a nossa pasmaceira perante tudo o que nos fazem. Hoje, ainda há pessoas que viveram os factos, mas facilmente o 25 de abril será esquecido nas próximas décadas, pois um povo que passa por estas atrocidades e nada faz, não tem crédito para viver da memória de uma revolução que mais não fez do que nos levar em direção a um abismo.
Com isto não quero dizer que era melhor não ter havido um 25 de abril. Não senhor! Aquilo que eu digo é que parece que ninguém compreendeu o que é que se pretendia com aquela revolução! Será que aquilo que mais se queria não era justiça? Ainda hoje se fala em liberdade, mas a verdade é que nunca deixámos de viver agrilhoados, subservientes a diferentes poderes, ora nacionais ora estrangeiros.
Daí que diga que está na altura de iniciarmos uma nova revolução no país, a revolução da justiça, que deveria começar por varrer com os carreiristas políticos que nunca fizeram nada na vida a não ser aproveitar-se do povo, prometendo-lhe o que não deve, dando-lhe o que não pode, para depois tirar-lhe com juros incomportáveis.
Uma pessoa amiga perguntava-me: 'Será que isto ainda vai mudar? Eu não acredito!' - a verdade é que eu também não acredito que isto mude tão cedo. No entanto, do alto da sua sabedoria, os políticos dividem-se em esforços ilusionistas, tentando convencer-nos que "a vida vai melhorar"!
A culpa é nossa, pois sempre que vamos na cantiga das promessas dos políticos, estamos a contribuir para que este sistema não melhore. Sempre que qualquer um de nós aceita um emprego camarário, não sujeito às regras limpas da contratação pública, está a promover a corrupção como a via lógica de alcançar conforto pessoal. Sempre que qualquer um de nós aceita como natural a violação das regras em benefício próprio está a gritar bem alto que assim é que está bom, que a culpa é dos outros, que por si se matam a trabalhar.
E assim se vive no país do fado e do futebol, onde infelizmente se acabaram os milagres, pois já nem há coelhos para saírem da cartola dos mágicos que nos tentam animar neste circo que é a nossa vida quotidiana.

segunda-feira, outubro 14, 2013

Fim das Subvenções Vitalícias. Será?


Acordamos ao ritmo das notícias, deslocamo-nos ao som monocórdico que anuncia mais cortes e fico a saber que me irão ao bolso tirar mais 12% por andar por aí a tentar ensinar jovens a serem o futuro deste país. Hoje ficámos também a saber que algumas pessoas estão indignadas porque alguém anda a propor o fim das subvenções vitalícias a políticos e relatou-se, inclusivamente, um caso de uma professora que o foi durante 19 anos e que, no resto do tempo da sua vida ativa, foi política atá atingir um patamar que lhe permitiu auferir de uma reforma por parte do Estado.
Fiquei surpreendido por essa senhora receber mais de 2.000,00 euros de subvenção pelos 3 ou 4 mandatos que a senhora terá desempenhado como deputada à Assembleia da República. Fiquei ainda a saber que se acabarem com as subvenções vitalícias, a senhora irá auferir um ordenado equivalente ao salário mínimo nacional.
Por seu lado, Ângelo Correia, que recebe mais de 2.000,00 euros mensais e Zita Seabra, que alinha pelo mesmo diapasão, são contra o fim das subvenções mas acham bem o corte de 15% e 10% respetivamente.
Pessoalmente, por muito que doa a alguns reformados da política do tempo em que isto era permitido, sou totalmente a favor do fim das subvenções, pois, que eu saiba em nenhum dado oficial um político diz que a sua profissão é "Político". Não me repugna nada que um político fique a ganhar um ordenado mínimo, pois quem no seu dia a dia dá tudo de si para o poder ter não é menos digno que alguém que decidiu trocar a dificuldade da atividade pelo conforto da cadeira política de uma qualquer divisão parlamentar.

domingo, agosto 18, 2013

Despiques!

Anda por aí uma polémica pelo facto, parece, de uma agência de viagens andar a mandar as pessoas ao Pico e darem uma volta rápida pelo Faial, porque lá não há muito para se ver.
Tem sido um escândalo que ameaça vir a tornar-se causa política de debate nas próximas autárquicas, caso não seja resolvida esta celeuma, caso a agência não se retrate e passe a mandar gentes de volta ao Faial, pois, como todos sabemos, em qualquer lugar há sempre qualquer coisita para se ver.
No caso do Faial, penso que todos estamos de acordo de que se trata de uma ilha com belezas que merecem a pena serem vistas com a devida proporção, para quem pretende viajar para o triângulo Pico, Faial, São Jorge. E falo propositadamente de proporção, pois há que saber pesar corretamente o tempo que deve ser dispensado para que os nossos visitantes possam apreciar aquilo que cada um tem para dar.
Pior do que um agente de viagens ter dito a um turista em particular que o Faial não tem nada para se ver, algo que será de imediato desmentido quando se avista o Faial a partir do Pico, é vermos recorrentemente autocarros cheios de turistas vindos na lancha da manhã, esbafuridos a correr que nem loucos, para darem uma volta pelo Pico, a tempo de apanharem a lancha das 18h00 de regresso.
Não tenho visto ninguém com responsabilidades pelo pelouro do turismo, que até são faialenses, a insurgir-se contra esta situação! Estarei errado? Penso que não.
Por outro lado, e voltando à proporção, será que esta volta de autocarro é proporcional ao tempo despendido no Faial para visita às muitas maravilhas que aquela ilha tem para oferecer? Não tenho bem a certeza do que é oferecido aos turistas de excursões no Faial, mas penso que, em termos de tempo, será mais do que a fulgorante volta ao Pico em tempo record. Quase dava para o Guinness como o baile da Chamarrita ao som de aparelhagem a rodar CD.
No Pico, os turistas passam de raspão pelas vinhas património mundial, e correm em direção às Lajes com insuspeitas visitas de permeio. Por ali comerão e transversalmente passarão a São Roque e passam pelo Lajido e Cachorro na secreta esperança de abandonarem a ilha no tal barco que os levará de volta a um jantar no Faial.
De fora ficou a devida atenção ao Património Mundial, a visita à Gruta das Torres (que sabemos não ser para todos) uma aturada explicação sobre a vila das Lajes, uma visita ao planalto central e a toda a sua beleza, a ponta da ilha, os miradouros de cortar a respiração, um mergulho numa das muitas piscinas naturais, o sentir-se alto, já bem alto, junto à Casa da Montanha. Mas mais do que tudo isto, de fora ficou o contacto com a autenticidade das pessoas do Pico, com as suas gentes, a sua forma de pensar, o seu bem receber! Garantidamente, estes turistas passaram pelo Pico mas não viram o Pico! Acham os faialenses isto justo?
Dir-me-ão, mas isso ultrapassa os organismos oficiais. Eu respondo, mas afinal o que é que os políticos andam para aí a fazer?
O triângulo ficará para uma próxima escrita na pedra!

segunda-feira, julho 29, 2013

Anonimatos! Velhacarias! Jogo sujo!

Há gente que tem o triste hábito de não subscrever aquilo que pensa e escreve. Felizmente, não sou desses! Por isso, se calhar, estranho tanto que alguns seres que se acham pensantes não o consigam fazer frontalmente, escondendo-se na capa confortável do anonimato, que mais não é do que o invólucro da sua canalhice, mesquinhez e pequenez.
Estes indivíduos são seres pouco iluminados e amedrontados, e existem da direita à esquerda do panorama político desta nossa terra.
Por vezes fico é defraudado quando vejo pessoas a quem reconheço alguma ou bastante honestidade intelectual pactuarem com estas indignas provocações que, muitas vezes, mais não fazem do que tentar atingir o (bom) nome das pessoas.
Os tempos que se avizinham serão propícios a estas maledicências e faltas de pudor em atacar à esquerda e à direita, contribuindo cada vez mais para o descrédito em que a política se tem vindo a afundar, mesmo numa terra inexpressiva do ponto de vista político, como é o Pico e os seus 3 concelhos.

quarta-feira, julho 03, 2013

Água… Meter Água… Não ter Água para Meter!

Foi sem surpresa que na última Assembleia Municipal da Madalena ficámos a saber que o furo de água da Criação Velha tem problemas de salinidade que, a muito breve trecho irão precipitar-se para a mais do que prevista situação de que este furo não mais estará apto a servir os habitantes desta freguesia.
A surpresa surge quando sabemos que tal situação acontece antes do início do Verão, o que significa que a freguesia da Criação Velha corre o risco, mais do que certo, de ver interrompido o fornecimento de água num muito curto espaço de tempo.
Mas a que se deve tal situação, por que razão está o furo de água da Criação Velha em tão mau estado nesta altura do ano, após as reposições dos níveis de água, graças ao Inverno e primavera que tivemos?
Está à vista de todos, ou seja, um furo de água que foi criado para fornecer este bem essencial à população é simultaneamente utilizado para o fornecimento de água à lavoura e todos nós sabemos quão exigente é a lavoura no que se refere à utilização deste recurso escasso.
Esta questão foi colocada ao elenco camarário que explicou que a culpa não é sua, mas sim do IROA que se comprometera a executar um novo furo há já alguns anos, contudo, até ao momento nada terá sido feito.
Responsabilidades à parte, é nossa opinião que o município da Madalena, responsável pelo bem-estar da sua população, responsável direto pelo fornecimento de água à população, deverá envidar todos os esforços no sentido de não deixar a Criação Velha sem água potável. Este é um risco iminente, pois todos sabemos que não há alternativa ao furo actual para o fornecimento de água a esta freguesia.
Mais do que populismos e de jogadas primárias na conquista de vantagens pré-eleitorais, no caso do furo de água da Criação Velha está a responsabilidade civil de quem tem por obrigação zelar pelos seus munícipes.
Pelo tipo de argumentação apresentado, ficou no ar a sensação de que a autarquia estaria desejosa de que a ERSARA (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos dos Açores) mandasse encerrar o furo de água, para que, depois, se pudesse culpar o IROA pela situação que foi criada pela própria autarquia, ao abrir o fornecimento de água à lavoura, sem a garantia real de que a alternativa para a população da freguesia da Criação Velha surgiria em tempo útil.
A argumentação, neste tipo de situação, nunca deverá concorrer para que a população fique em perigo, pois embora os resultados das análises não venham colocar já o pior dos cenários, este deverá ser devidamente equacionado e estamos em crer que o bom senso do órgão executivo saberá avaliar e fazer as escolas que são devidas em situações desta natureza.
Não cabe numa situação desta natureza a realização de qualquer jogo político; todos sabemos a importância do fornecimento de água à lavoura, mas a ter que optar entre fornecer água à lavoura ou à população da freguesia da Criação Velha, que não tem outra alternativa, qual deverá ser a escolha da Câmara Municipal?


Fernando Luís

quinta-feira, junho 27, 2013

Olh'ó Pico!

Não sou saudosista, não tenho por hábito olhar para trás, lastimando a minha vida nem a vida dos outros. Contudo, isto não significa que não seja capaz de ver a obra feita, ou por fazer, nem de ver o rumo que algumas coisas tomaram após um passado recente no qual me envolvi.
Hoje, na qualidade de "cliente", tive que me deslocar à sede do Parque Natural do Pico, local onde trabalhei alguns anitos, serviço para o qual contribui, superiormente assessorado por técnicos competentes no exercício das suas funções e de funções que nada tinham a ver com aquilo para que haviam sido contratados. Considero que foram tempos inolvidáveis de grandes lutas internas na afirmação de uma ilha, através das suas mais-valias ambientais e culturais.
Deparei-me, hoje, no Centro de Interpretação da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico com aquilo que considero ser uma regressão em termos do retorno que espaços como aquele devem ter para os locais, ou seja, após a criação de taxas e valores de acesso ao centro, deparei-me com a gratuitidade do acesso ao centro de interpretação.
Nada disto seria estranho, não fossem as elevadas limitações financeiras que atravessamos, não fosse natural que quem quer ver pague, pois é assim que as coisas acontecem em qualquer país do mundo, onde, para vermos as coisas mais simples e sem significado pagamos.
Nada disto seria estranho se não víssemos uma obra recuperada há tão pouco tempo, candidata a prémios, a cair aos bocados, com telhas reviradas, metais a cair de enferrujados.
Mais uma vez, salta à vista a constatação de que a distância não é boa gestora. Mais uma vez volto a afirmar que é um erro grave a manutenção de uma empresa pública para a gestão de todas as estruturas ambientais dos Açores. A criação da AZORINA foi uma espécie de "assassinato" da afirmação do Pico ( e de outras ilhas) no contexto nacional e internacional. Mais uma vez, a ansiedade de centralismo e de protagonismo vem pôr por terra aquilo que é óbvio: que o Pico é uma ilha excecional!

sábado, junho 15, 2013

O Perigo dos Centralismos Nacionais e Regionais

O Governo dos Açores tem vindo ativamente a contestar a posição de Lisboa que pretende centralizar no Governo de Portugal a gestão do mar dos Açores, no que à sua exploração diz respeito. Este repentino interesse pelo mar dos Açores por parte do governo português não surge do nada, mas sim da expectativa que se tem vindo a criar da enorme riqueza que se pensa existir, no que a minérios diz respeito.
Achamos que o Governo dos Açores está correctamente a envidar esforços para que essa gestão não fuja das suas mãos, pois os centralismos em nada beneficiam o todo nacional, pelo contrário, criam, neste caso, nos Açorianos, um sentimento de injustiça na população visada e mostra claramente a gulodice do governo português por algo que até aqui não os aquecia nem arrefecia.
Vem esta introdução, por incrível que pareça, a propósito de outros centralismos periféricos que por cá se andam a criar. Na última edição deste semanário, saltou-me à vista o seguinte título: “Pico perde tutela do Laboratório de Enologia para São Miguel”. Nada haveria de estranho se não fosse o mesmo governo que luta contra o centralismo de Lisboa a promover a centralidade de São Miguel sobre algo que historicamente tem uma ligação umbilical à ilha do Pico.
A perda desta tutela representa mais um passo no caminho de esvaziamento de competências de uma ilha, penso que no pressuposto da rentabilização de recursos financeiros, mas que sempre me pareceu um perfeito disparate no que a coisas da vinha e do vinho respeita.
Desde sempre fui um defensor de que a Paisagem Protegida da Cultura da Vinha da Ilha do Pico deveria ser uma realidade, de certa forma, autonomizada em relação aos poderes locais e regionais, posição que nunca foi possível fazer vingar. Por outro lado, sempre me pareceu estranho que questões culturais estivessem a cargo de um pelouro governativo que nunca soube dar o devido valor a essa realidade que sempre interferiu com valores ambientais, sempre os feriu e sempre os danificou. Principalmente nos últimos anos, a Paisagem da Cultura da Vinha veio sendo olhada com desdém, mesmo como uma ameaça a outras ideias de centralidade arquipelágica, que nunca me cansarei de tentar combater, independentemente da cor política com que simpatize.
A notícia do Ilha Maior vem, de novo, aguçar o espírito dos picarotos para a incontornável necessidade de se unirem esforços na ilha, no sentido de serem criadas condições políticas para que diferentes pelouros que interferem com a vinha e o vinho na nossa ilha se ponham de acordo e que apresentem propostas convincentes que promovam a agregação desses diferentes atores, numa entidade que sirva de chapéu ao desenvolvimento económico, turístico, cultural e mesmo ambiental da nossa ilha, numa visão agregadora e não sectorial.
Tudo temos a ganhar e nada a perder com esta postura de ilha, uma postura que mostre, de uma vez por todas, que estamos unidos em volta de um propósito que todos beneficiará, inclusivamente aqueles que não são do Pico, pois o bem do Pico é o bem dos Açores.
Mais uma vez, iremos ouvir o conselho de ilha a barafustar, iremos ouvir vozes a dizer cobras e lagartos do governo e do secretário dos Recursos Naturais. Mais uma vez corremos o risco de que não nos ouçam porque não estamos unidos, porque colocámos os interesses de alguns políticos em primeiro lugar, à frente dos interesses da nossa ilha.
É pois hora de lutar contra os centralismos nacionais, mas é também hora de fazermos ver aos defensores da descentralização em relação ao país que a descontinuidade geográfica é inimiga de centralismos despropositados, de fazer ver aos nossos atuais e futuros eleitos que têm que ser coerentes com aquilo que apregoam e que se deixem de jogos de interesse para bem dos Açores como um todo. Caso contrário, mais valerá obrigarem-nos a sair do Pico e de outras ilhas e concentrarem-nos todos numa reserva indígena em território micaelense, algures entre o Pico da Pedra e o Faial da Terra.

terça-feira, dezembro 20, 2011

De malas feitas...

Gosto de viajar, mas também gosto de voltar. Gosto de conhecer lugares novos ou velhos, diferentes com certeza.
A verdade é que não gosto de lá ficar. É bom conhecer, é bom conviver, mas é ótimo poder voltar à terra que temos como nossa.
Infelizmente, neste país onde tive a sorte de nascer, não tenho a sorte de ter governantes que compreendam o que significa amor à terra, amor à pátria.
Hoje, temos governantes que olham para nós e nos consideram fardos para o país. O senhor primeiro ministro é um homem verdadeiro, diz o que pensa e faz o impensável: manda-nos emigrar, e o alvo principal são, pasme-se, os professores.
O senhor primeiro ministro não disse nada de mal, no seu entender, no entender dos seus rafeiros, no entender de doutos comentadores, que é mui nobre profissão nos dias que correm.
No meu entender, o senhor primeiro ministro até terá razão, pois não se admite que professores formem políticos como aqueles que hoje nos governam. Já não falo do diploma do Engenheiro, mas falo de todos os diplomas e acessórios nas mãos de tão mal-formada gente que decidiu-se achar ter competência para nos comandar, nesta nau que nem catrineta já é, que nem consegue zarpar, quanto mais encontrar o rumo para chegar a porto seguro.
Os políticos são a grande fraude do país, pois enquanto para uns tudo vale para pagar a dívida, mesmo esvaziar o país de quadros competentes, para outros, mais vale marimbarmo-nos para a dívida, dizer que não pagamos, fazer chantagem, para ver se os banqueiros da Alemanha ficam com a passarinha a tremer com medo que nós não paguemos a dívida.

Com  políticos destes, que se replicam em termos qualitativos por toda a europa e que se propagam como cogumelos, não teremos futuro, nem agora, nem daqui a dez anos. Daí que pergunte: Sr. Primeiro Ministro, emigrar para onde?

Vá pr'a puta que o pariu!

quinta-feira, outubro 13, 2011

Crise!

Sem subsídio de Férias ede Natal até 2013! Os funcionários públicos, tantas vezes mal vistos, são quem mais vai sofrer.
Está na altura do país se render às evidências: somos pobres, pedintes e maus pagadores e ainda temos o desplante de não produzir quase nada do que consumimos.

sábado, setembro 24, 2011

Sortudo! Lucky!

É assim que me sinto.
Ao longo dos últimos anos, tive a oportunidade de conhecer pessoas, lugares, ideologias, pensamentos que me transformaram. Tive também a sorte de conhecer aqueles com quem não me assemelho, com quem não partilho nada do que afirmei anteriormente. Conheço os dois lados: o positivo e o negativo e posso afirmar que sei escolher. Não me arrependo, pelo contrário, interpreto os últimos 6 anos como excelentes anos de crescimento interior e de dedicação a uma causa, tantas vezes incompreendida.

Thats's exactly how I feel. During the last few years of my life, I had the chance to meet people, places, ideologies, ways of thinking. These experiences really changed me. I was so lucky that I even met those I do not identify myself with, with whom I don't share anything at all. I know both sides: the positive side and the negative one. Now I can say that I know what and how to choose.
There is nothing to regret, on the contrary, I look back to the last 6 years and I define that period of time as an excellent time of inner growth and dedication to a cause, despite the constant misunderstandings.

sexta-feira, setembro 23, 2011

De volta!

É assim, há sempre um dia em que voltamos, seja aos blogues, seja à vocação.
Este é mais um momento dos meus constantes regressos, frutos das inconstâncias e das irrequietudes a que a mãe criadora sempre me habituou.
Estou de volta e estarei sempre de volta.
 

segunda-feira, abril 19, 2010

Politicamente incorrecto? Talvez!

"Am I Crazy, or am I so sane that I just blew your mind?"

Ser verdadeiro e honesto é poucas vezes um sinal de correcção política. Felizmemte, não sou político!

sexta-feira, março 12, 2010

Cantinho do Céu no/on Trip Advisor

No mês de Fevereiro recebemos no Cantinho do Céu um casal dos EUA. Gostaram e decidiram publicar a sua impressão no Trip Advisor.

In February we welcame at Cantinho do Ceu a couple from the USA, John and Jean Frazier. Here are their impressions published on Trip Advisor.
To John and Jean, thank you very much for your positive appreciations about our house and about us. That's the way we like to welcome our guests. If you had stayed longer we would surely have invited you for a traditional dinner on Pico Island.

sábado, fevereiro 27, 2010

Dia Branco / A White Day

Hoje, o dia no Pico amanheceu branco. Acontece poucas vezes no ano, termos tanta neve, tanta que até o Faial manteve a caldeira branca todo o dia. Fomos para a neve brincar e apanhar muito, muito frio.
Today, Pico Island woke up dressed in white. It rarely happens, and even more rare is to see Caldeira in Faial Island also with snow.
Of course we went there with the kids to play in the snow.





domingo, fevereiro 21, 2010

Natureza é turismo







Um região pode viver do turismo sem ter monumentos. É o caso de Cinque Terre, Itália, onde a natureza se impõe, num lugar onde Miguel Ângelo não terá pintado ou esculpido. Ali, as esculturas e as pinturas são feitas pela própria natureza, que, de tão agreste, é uma tela viva, na qual o homem tabém interveio, no grande trabalho de construção das vinhas.

sábado, fevereiro 20, 2010

Via dell' Amore





























Em Riomaggiore

Na nossa viagem a Itália, em área património mundial, inserida num Parque Nacional, este é o selo de qualidade para estruturas turísticas. Uma ideia que, parece, replica-se em várias áreas património mundial.

In our trip to Italy, in a world heritage area, which is part of a National Park, this is the quality label created for tourist structures. It is an idea that seems to be copied in several UNESCO areas.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

11 de Fevereiro de 2010 - 7 anos depois

O Bolo..., fruto de mais uma formação com a Teresa Henriques




A aniversariante e as padeirinhas,

A festa